Trio Tunda se apresenta no palco do Encontro e reforça: São Jorge é berço da arte e expressão
Por Letícia Romani | Foto: Michelly Matos , em 15/09/25
Na noite do segundo dia do XXV Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros (14/09), o Trio Tunda ocupou o palco de São Jorge com a arte da música instrumental.
A mistura enérgica da bateria e percussão, por Raphael Mosquito, o baixo, com Flávio Marciano, e a guitarra com Renato Segredo tomam conta do palco do Encontro. Uma produção que mistura a melodia poética da música brasileira com a ousadia do jazz, os três artistas se encontram na paixão pela música e por São Jorge, onde a banda nasce.
O Trio Tunda, que existe há 3 anos, se apresentou pela primeira vez como banda em um festival de jazz na cidade e hoje marcaram presença pela segunda vez no Encontro. “Isso pra mim é um sonho, poder representar a música instrumental nesse festival tão importante pra história de São Jorge”, conta Flávio Marciano. Mosquito complementa como é simbólico a banda ter surgido na cidade e para ela sempre retornar com sua arte.
Renato, são-jorgense, conta sobre a emoção de se apresentar nas ruas que foram sua casa na infância, “É muito simbólico estar aqui hoje, São Jorge é minha casa e a banda surgiu daqui. A Chapada representa, pra mim, liberdade, assim como a música.”. Durante o show os artistas repassaram ao público a emoção da música por meio de seus instrumentos.
A banda tocou a música “Doroty", composta por Renato, uma homenagem a Doroty Marques, que formou Renato como artista. Doroty é musicista e arte-educadora desde a década de 1960, a inspiração acredita na arte como forma de humanizar a educação. “Essa música é uma homenagem a ela, que me ensinou tanto, e hoje sou capaz de estar aqui nos palcos agradecendo através da música.”, conta o guitarrista.
